
E eu fico no tempo,
do tempo que a vida faz.
Nas minhas piruetas...
Nos meus atrasos,
nos meus descontentamentos,
nas minhas venetas,
meus sentimentos...
E por alguns momentos,
algumas acrobacias...
sem aplausos...
ao acaso...
na agonia...
Mas, meu coração não para,
não cala...
não estaciona...
Não são feridas!

eu eu, mais ainda!
Parece que às vezes choro,
Contudo, meu rosto não molho...
Enrolo...
não o destino,
mas, a minha percepção.
É o que os tempos são!
E a vida vai,
o tempo vem...
e eu continuo correndo...
na minha inércia,
atrás de algo ou de alguém,
que eu queira e me queira bem,
também...!
Nesse vai e vêm,
do aqui ao além.
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