domingo, 29 de setembro de 2013

Aquele beijo, Aquele jeito




Ah, aquele beijo!
Aquele toque de paixão...
Aquelas noites de verão,
E o céu que não mais vejo.

Sumiram as estrelas,
O calor virou inverno,
Nenhum abraço terno,
E a saudade, como contê-la?!

Triste resumo de uma vida:
- Quando palavra fica calada,
onde a ausência da amada,
é dor não dividida!

Ah, aquele jeito!
Aquele toque no coração,
Aquela eterna escuridão,
Deles, só o desejo...

- Olindo Santana





domingo, 22 de setembro de 2013

Meu Sorriso - Olindo Santana

Meu sorriso sem ti é um reflexo pálido da saudade.
E todos os meus temores e tremores,
São espasmos contínuos de saudade,
E gritos calados, solitários, de dores.

A última chance você não deu, 
Negou ao moribundo a última gota de amor.
Sem muita pressa, correu,
Colheu, e levou a última flor

Que o canteiro da minha esperança,
Adubou com risos e cultivou com paixão.
Fez de um amor adulto, um choro desesperado de criança,
E partiu!... sem endereço... sem compaixão!

Ainda não havia caído a tarde,
Quando me dei conta da solidão da noite.
Cama solitária e um grande alarde,
Ecos cortando o silêncio ao som do teu açoite.

A tua saudade, torturando minhas mãos,
Que te procuram, como se não soubessem,
Que doravante, será eterna a sensação,
De abandono, que os anos, impiedosamente, trazem.

- Olindo Santana




quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Como não te amar - Olindo Santana

Como não te amar,
se até o silêncio sussurra teu nome.
Se até a minha agonia
me pede você.

Como não te amar,
se as flores do campo
emprestam o teu perfume
e a sombra da lua
me mata de ciúme.

Como não te amar,
se o meu tempo ocupou-se de ti,
e no meu contratempo,
o meu péssimo exemplo,
é não saber sorrir,
e nem mesmo existir,
sem você em mim!



Se... - Olindo Santana

E se eu chorar,
transforma teu riso em raios de sol,
para enxugar minhas lágrimas.
Mas, se eu sorrir,
não te escondas às sombras,
porque o brilho da minha felicidade,
alimenta-se da tua presença