Meu sorriso sem ti é um reflexo pálido da saudade.
E todos os meus temores e tremores,
São espasmos contínuos de saudade,
E gritos calados, solitários, de dores.
A última chance você não deu,
Negou ao moribundo a última gota de amor.
Sem muita pressa, correu,
Colheu, e levou a última flor
Que o canteiro da minha esperança,
Adubou com risos e cultivou com paixão.
Fez de um amor adulto, um choro desesperado de criança,
E partiu!... sem endereço... sem compaixão!
Ainda não havia caído a tarde,
Quando me dei conta da solidão da noite.
Cama solitária e um grande alarde,
Ecos cortando o silêncio ao som do teu açoite.
A tua saudade, torturando minhas mãos,
Que te procuram, como se não soubessem,
Que doravante, será eterna a sensação,
De abandono, que os anos, impiedosamente, trazem.
- Olindo Santana
E todos os meus temores e tremores,
São espasmos contínuos de saudade,
E gritos calados, solitários, de dores.
A última chance você não deu,
Negou ao moribundo a última gota de amor.
Sem muita pressa, correu,
Colheu, e levou a última flor
Que o canteiro da minha esperança,
Adubou com risos e cultivou com paixão.
Fez de um amor adulto, um choro desesperado de criança,
E partiu!... sem endereço... sem compaixão!
Ainda não havia caído a tarde,
Quando me dei conta da solidão da noite.
Cama solitária e um grande alarde,
Ecos cortando o silêncio ao som do teu açoite.
A tua saudade, torturando minhas mãos,
Que te procuram, como se não soubessem,
Que doravante, será eterna a sensação,
De abandono, que os anos, impiedosamente, trazem.
- Olindo Santana
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