quinta-feira, 2 de maio de 2013

De repente -Olindo Santana

De repente, foi só o meu medo que me fastou de ti.
Pode até ser, que a leitura que fiz do teu olhar,
no momento que me afastei, estivesse equivocada.
Ou talvez a minha alma se sentisse ignorada!

As ruas, que por inteiro, escureceram pra mim,
que permitiram a partida, mas me negaram o retorno.
Ruas tão esburacadas, como os buracos do meu coração,
Depois do bang-bang da nossa separação.

As ruas da minha adoração!... também me equivocaram!
Quebraram-se os bancos da nossa praça
E por desgraça, deram por fim aos jardins,
que te entreguei tantas flores, quando corrias pra mim.


Assim, sinto que não há engano... não há encanto no teu olhar!
Nem mesmo uma breve ternura, querendo se perdoar.
De repente, já era a certeza que me distanciava de ti.
E muito triste verifico, que continuará sempre assim!

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