quarta-feira, 8 de maio de 2013

Hoje - Olindo Santana

Hoje, eu não quero nem um tipo de despudor,
quero apenas te oferecer carinho com o mais profundo
do que melhor de mim tiver, no meu dedicado amor.

Hoje, tenho medo de ter que chorar, por te amar
tão desesperadamente, quanto o meu rio de lágrima consente,
e mesmo assim ver, que por teu amor, não é o suficiente!

Hoje, não quero a loucura do meu corpo,
Antes a suavidade preciosa do teu colo, que me embala,
mas me acalma, na mais tenebrosa das solitárias tempestades.

Hoje, quero a suavidade das rosas nas mãos que te acaricia,
para que lentamente adormeças, e quando o dia amanheça,
você continue sonhando que eu sou a tua mais deseja magia.

Hoje, antes que eu me esqueça, preciso dizer o quanto te amo,
porque me fizeste mais homem, porque me trouxestes meus sonhos,
porque silenciastes os gritos, dos meus tristes olhos tristonhos.

Hoje, afinal, ainda é cedo, talvez algo mais até aconteça,
quando o teu corpo o meu estremeça, no delírio cego do desejo.
Mas junto, caminhará a certeza, que mais amor haverá, em cada beijo.





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