domingo, 7 de abril de 2013

Agora - Olindo Santana

E agora,
Como recuperar o tempo,
Eu não sei.
Como engolir as palavras
Que foram ao vento...
Minha comédia,
É a minha tristeza.
O meu desespero,
Está presente...(...no passado! )

Nas cordas bambas do tempo,
Sem equilíbrio,
Um desequilibrado,
Tropeçou,
Levando ao chão,
A esperança, o amor...
Quisera estivesse sozinho,
Rasgava-se um único véu,
O véu da imprudência!

Porém,
Prejuízo menor
Se faz com tolerância.
Arrogância,
Falência dos que destrói,
Como chuva de ácido
Corrói...
O meu temporal,
Desbancou
"O forte forte do amor".

Agora,
Que a sabedoria persigo,
Nuvens negras insistem
em me molhar por castigo.
Sou saudade
Que troveja teu nome,
Em relâmpagos
Que pra mim retornam...
Por tantas vezes atingido,
Agora,

Já nem mais te chamo.

Vou dá um tempo!

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