quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ninguém - Olindo Santana

Ninguém me encantou tanto.


Nem sorriu do jeito que você sorriu.
Nem me deixou a saudade,
Nem a vontade do beijo
Que você saudosamente deixou.

Ninguém me incentivou a sonhar...
Criar projetos ou fantasiar,
Em tão completa beleza,
Que a mais dura certeza,
Fosse motivo pra festejar.

Ninguém eu quis tanto rever...
Ou se proibiu esquecer,
Do jeito que você o fez.
Assim, todos seus beijos, talvez,
Eu nunca esqueça de vez.

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