terça-feira, 25 de junho de 2013

Uma única vez - Olindo Santana

Não digas aos meus ouvidos
o que o teu coração não sente.
Nem me estimule na boca
a tua saudade louca.

Hoje te tenho muito,
amanhã, se quer me visitas.
E de repente se faz tão pouco
o que te significo na vida.

Se com o teu beijo, então,
me roubas o sonho do coração,
deixe-me de vez logo triste,
que tristeza não alimenta ilusão.

Sofro tudo, uma única vez,
Mas não me aprisiono à saudade,
inventando em silêncio, todos os dias,
que és a minha felicidade.

















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